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segunda-feira, 23 de julho de 2018


Vinho varietal:
Entendendo a classificação
Em algum momento, você caro enófilo deve ter se deparado com a palavra varietal, que naturalmente despertou dúvida ou curiosidade em saber oque de fato significa.
Então, abra uma garrafa de vinho e vem comigo, tirar suas dúvidas!  
Vinho varietal (que também pode ser chamado de monocasta ou monovarietal) é aquele que é produzido com apenas uma variedade de uva. Certo?
Depende, de como cada região ou país irá determinar a porcentagem necessária para que o vinho seja considerado varietal.
No Brasil, para que o vinho tenha essa classificação no rótulo, o mesmo deverá conter 75% de uma única variedade de uva em sua composição, sendo quê os monovarietais deverão ser 100% produzidos de uma única variedade de uva.
Os outros 25% do vinho poderá ser completados com outros tipos de uva, caso o produtor veja necessidade. Lembrando que essa porcentagem permite que o enólogo possa adicionar mais acidez, corpo ou estrutura, para o vinho, acrescentando outra cepa.
Na África do Sul e Austrália,a porcentagem mínima de uva varietal, deve ser de 85%,sendo que Chile, Nova Zelândia e Califórnia  deverão ter a mesma quantidade que o Brasil.
Temos ainda, vinhos com algumas denominações, que não trazem o nome da uva e são 100% varietais! Complicou?
Imagine, nesse caso sugiro se informar sobre as regiões de produção!
Quando você degusta um vinho tinto da região de Borgonha por exemplo, o mesmo será 100% composto da uva Pinot Noir.
E se falarmos em Barolo, com denominação italiana, você irá provar um vinho exclusivamente composto pela uva Nebbiolo.
Sendo assim, sempre que você desejar provar um vinho varietal, pesquise e se informe sobre o rótulo, mais se permita provar também os vinhos produzidos com mais de uma uva, que recebe o nome de assemblage (blend ou corte) que mistura duas ou mais variedades de uva, na produção de um vinho.
O objetivo, quando se produz um assemblage,é somar no produto final, criando rótulos exclusivos e diferenciados!
Deguste!





domingo, 15 de julho de 2018


Os tipos de vinho e suas diferenças

Você decide sair para comprar um vinho e na hora da escolha surge aquela dúvida, pois variedades é o que não faltam: brancos, tintos, rosés, espumantes, frisantes, fortificados!
Pensando nisso, irei citar aqui a diferença entre cada um dos principais tipos de vinhos, que com certeza irá auxiliar bastante na hora da compra!

Brancos: Normalmente fermenta sem a casca e possui tonalidade que varia de amarelo-palha a amarelo dourado. A maioria é leve e bem refrescante, devido à acidez (salivação na boca) presente. Existem estilos variados que dependem da região e da(s) uva(s) utilizada(s). De um modo geral, são mais sutis no paladar do que os tintos. Podem ser secos, meio secos ou suaves;

Rosés: Elaborados á partir de uvas tintas, fermenta durante algumas horas com a casca para adquirir a cor rosada. A tonalidade pode variar de acordo com o tempo que a casca permanece em contato com o líquido, indo do rosa claro ao cereja intensa. Apresenta acidez perceptível, corpo de leve a médio e harmonizam muito bem com frutos do mar, como camarão e lagosta. Podem ser secos, meio secos ou suaves;

Tintos: Fermentação que ocorre em contato com a casca para adquirir a tonalidade que varia de vermelho intenso a violeta. Tintos de safras mais antigas tendem a perder a tonalidade e adquirir uma cor semelhante a vermelho tijolo. Podem ser leves ou encorpados, depende da(s) uva(s) utilizada(s), região onde são colhidas e do método de como são elaborados. Possuem taninos, compostos químicos presentes na casca que causam adstringência (perda momentânea da salivação na boca). A intensidade da presença dos taninos também depende da uva e do método de produção, além de variar de sútil a taninos bem marcantes. São compostos importantes para garantir o equilíbrio no vinho. Podem ser secos, meio secos ou suaves;

Espumantes: Tipo de vinho que se caracteriza principalmente pela presença do gás carbônico. De um modo geral, apresentam acidez marcante (salivação na boca) e são muito versáteis para harmonizar desde a entrada aos pratos principais. Os mais doces irão  bem com sobremesas. Podem ser brancos, tintos ou rosés, secos, meio secos ou doces. Para mais informações clique aqui https://sommeliereanaassis.blogspot.com/search?q=espumantes

Frisantes: Vinho levemente gaseificado, ou seja, possui menos gás que os espumantes e variam de brancos, tintos, até o rosé, podendo ser secos, meio secos ou suaves. São bem fáceis de beber sendo que, os meio secos e suaves são excelentes para os que estão iniciando no mundo do vinho.

Fortificados: Tipo de vinho que recebe adição de aguardente vínica ou uma bebida destilada, como o conhaque e tem como objetivo aumentar a graduação alcoólica do produto. Os vinhos do Porto entram dentro dessa classificação. Alguns outros exemplos de vinhos fortificados são: Madeira (Portugal), Jerez (Espanha) e Marsala (Itália). Geralmente apresentam, entre 17-22% de álcool. Ótima opção para quem busca novas experiências no mundo do vinho!