Vinho
varietal:
Entendendo
a classificação
Em algum momento, você caro enófilo deve ter se deparado
com a palavra varietal, que
naturalmente despertou dúvida ou curiosidade em saber oque de fato significa.
Então, abra uma garrafa de vinho e vem comigo, tirar suas
dúvidas!
Vinho varietal (que
também pode ser chamado de monocasta ou monovarietal) é aquele que é produzido com apenas uma variedade de
uva. Certo?
Depende, de como cada região ou país irá determinar a
porcentagem necessária para que o vinho seja considerado varietal.
No Brasil, para que o vinho tenha essa classificação no
rótulo, o mesmo deverá conter 75% de uma única variedade de uva em sua
composição, sendo quê os monovarietais deverão
ser 100% produzidos de uma única variedade de uva.
Os outros 25% do vinho poderá ser completados com outros
tipos de uva, caso o produtor veja necessidade. Lembrando que essa porcentagem
permite que o enólogo possa adicionar mais acidez, corpo ou estrutura, para o vinho,
acrescentando outra cepa.
Na África do Sul e Austrália,a porcentagem mínima de uva varietal, deve ser de 85%,sendo que
Chile, Nova Zelândia e Califórnia
deverão ter a mesma quantidade que o Brasil.
Temos ainda, vinhos com algumas denominações, que não
trazem o nome da uva e são 100% varietais!
Complicou?
Imagine, nesse caso sugiro se informar sobre as regiões
de produção!
Quando você degusta um vinho tinto da região de Borgonha por exemplo, o mesmo será 100%
composto da uva Pinot
Noir.
E se falarmos em Barolo,
com denominação italiana, você irá provar um vinho exclusivamente composto pela
uva Nebbiolo.
Sendo assim, sempre que você desejar provar um vinho
varietal, pesquise e se informe sobre o rótulo, mais se permita provar também
os vinhos produzidos com mais de uma uva, que recebe o nome de assemblage (blend ou corte) que mistura
duas ou mais variedades de uva, na produção de um vinho.
O objetivo, quando se produz um assemblage,é somar no produto final, criando rótulos exclusivos e
diferenciados!
Deguste!